Raquel Azevedo *
Hoje escolhi falar da Europa, das eleições ao Parlamento Europeu do dia 9 de junho. Pois porque penso ser importante fazer e ter em conta uma longa reflexão do que tem sido esta União Europeia.
A Europa, como grande parte de nós dizemos, trouxe, traz coisas positivas à nossa sociedade, quer no continente europeu, quer nacional.
Mas, na minha opinião, fica muito aquém do seu compromisso de nascença. Uma família solidária, como muitos diziam e dizem. E porque? Este porque pode levar a várias questões e dúvidas. Pois quando falamos de dinheiro, financiamento, investimento, louvamos a Europa. Mas já pensamos que esse investimento não chega a mão ou sequer é do nosso conhecimento enquanto cidadãos europeus e portugueses!?
A Europa que diz ser solidária, que constrói políticas e caminhos para uma humanidade mais justa. E faz acordos com países que não respeitam os direitos humanos.
“Uma Europa, que diz ser o continente de todas as liberdades, e que respeita os direitos humanos.”
Esquece o passado colonizador, ou faz para o esquecer da forma menos correta. Que em vez de procurar a paz, a fraternidade como muitos mencionam, procura tornar-se numa força militar. Será realmente algumas destas e de outras ideias a melhor forma de conduzirmos a Europa aos nossos olhos e aos olhos de muitos. Uma Europa que seleciona o que e quem pode fazer parte? Onde as regras mudam consoante as vontades, interesses financeiros e geopolíticos?
É uma reflexão muito importante, aliás acho vital que a tenhamos. Pois seguimos caminhos na Europa preocupantes, na minha opinião. Que não constróem uma Europa solidária, mas sim, uma arma de guerra.
E aqui me preocupa como a cultura, o cinema que me é mais próximo, têm um papel preponderante nas questões de visibilidade. E de ferramentas de reflexão e pensamento crítico.
Be the first to comment on "Que Europa queremos!"