CICLP: Uma utopia ou um trabalho de continuidade?

Por Paulo Jorge Teixeira *

Falamos todos hoje que a Língua será a última das fronteiras, pelo que, sendo a que falamos uma das de crescimento exponencial mais acentuado, deveria ser uma das prioridades de todos os países que a compõem.

Ora, infelizmente isso não acontece. E as razões são múltiplas mas sobretudo devido às relações entre os povos terem sido deixadas ao cuidado dos estados da CPLP. E aqui começa o problema e também a oportunidade.

O problema porque as relações entre Estados de língua portuguesa se movem na ligação entre entidades abstratas e que ainda não curaram as situações da separação entre elas. Uma oportunidade porque se as relações forem feitas por pessoas e estruturas intermédias do Estado, tem tudo para correr bem.

Surge daí e com essa energia de criar a ideia da Cimeira Internacional das Cooperativas de Língua Portuguesa. Nascida em 2022 no pós pandemia, fruto das excelentes relações entre a Cooperativa do Povo Portuense e a OCERN (OCB do Rio Grande do Norte), visou desde o início ser uma ponte de conhecimento, de partilha e de aquisições de parceiros para a resolução de problemas comuns pela via da cooperação.

No ano seguinte deslocou-se a Torres Vedras, em parceria com a Caixa de Crédito local e a Agrimútuo. Paramos para uma reflexão profunda sobre o que queríamos fazer e surgiu a vontade de a levar para o Brasil e para Brasília.

A OCB do Distrito Federal foi a parceira escolhida e as datas são de 19 a 21 de Maio de 2025. Contamos com a presença de muitos participantes, mas e sobretudo, com a vontade de somar.

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Paulo Jorge Teixeira
Paulo Jorge Teixeira é presidente da Direção da Cooperativa do Povo Portuense.

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