As redes sociais estão divididas entre duas épocas: Clássica e democrática

Por Carlos Sambu *

Com seu surgimento para conectar o mundo, as redes sociais ganharam mais pragmatismo e mediatismo. Com chegada do Facebook o fenómeno chegou rapidamente às zonas mais remotas e transformou a vida da muita gente e até dos países! Doravante o TikTok.

Os momentos primeiros do Facebook (época clássica) foram uma novidade e o seu uso era restrito a escrita, algo que impediu aplicação de muita gente principalmente na nossa realidade, que ainda o número da analfabetismo e analfabetismo funcional é gritante e logo, restinguiu-se consideravelmente o acesso e participação da muita gente e o uso do ferramento ficou de forma acintosa para os que de facto sabem escrever.

“Veio os chamados “ativistas” ou Influencers, só que proporcionou surgimento de fake news e do desinteresse na média tradicional!”

Nota-se que em caso do nosso país (Guiné-Bissau), quando começou debates sobre causa sócias e políticas, eram saudáveis e eivados da sabedoria, inteligência e arte!

Algo que convidou muitos professores, académicos, artistas, escritores, médicos e tantos outros a participarem com contribuições valiosas na crítica, pressão, protesto e ensinamentos. Mas sempre com elevação de nível e pluralidade de opiniões.

De repente chegou a era democrática, com avanço e perfeição do ferramento que se consubstancia em acesso a vídeos-directos e chamadas e, as pessoas que eram automaticamente caladas, ganharam a voz e acesso! Agora com a democratização da plataforma digital, todos podem participar e debruçar sobre diferentes temas e o conhecimento virou empírico e isto afastou de que maneira conhecedores da matéria e virou-se autêntica debandada.

Ademais, os partidos políticos e as candidaturas apostaram ferozmente na comunicação informal e nas propagandas digitais e trouxe novos “trabalhos”; veio os chamados “ativistas” ou Influencers, só que proporcionou surgimento de fake news e do desinteresse na média tradicional!

Falo exclusivamente da realidade Guineense que chegou a ser deplorável, onde as ofensas dos mais  execráveis tem embalado atual dinamismo da rede social cujo seus animadores não se importam com qualquer consequência, aliás, quem ofender mais tem mais seguidores e destaque!

About the Author

Carlos Sambu
* Carlos Sambu é licenciado em Direito pela Universidade Lusófona de Lisboa, activista da juventude e membro fundador do movimento "Estamos a Trabalhar".

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