No ano de celebração dos 500 Anos do Nascimento de Camões, nome maior na cultura portuguesa, aclamado como uma das principais vozes da literatura épica mundial, o arquipélago de São Tomé e Príncipe estará em destaque de 20 de Julho a 4 de Agosto, na Feira Nacional de Artesanato (FNA), em Vila do Conde.
A ministra da Juventude e do Empreendedorismo de STP, Eurídice Medeiros, confirmou a sua presença na abertura do certame. São já mais de 150 artesãos inscritos, de todos os recantos do país, mas também de países lusófonos. Logo na abertura, no dia 20 de julho, terá lugar uma apresentação dos alunos saotomenses da escola ProAndi, com uma performance de dança e poesia tradicionais. Veja o programa completo aqui.

O artesanato são-tomense está ligado ao estilo de vida, tradições, folclore, assim como às belezas naturais e paisagísticas das ilhas. O fabrico de obras em madeira, cestaria, conchas do mar e outros materiais constituem a base do artesanato local.
Também na gastronomia, existem deliciosos sabores a descobrir oriundos deste pequeno paraíso. A banana, a fruta-pão, o peixe, o búzio, e o calúlú fazem parte do cardápio que o Restaurante das Jornadas Gastronómicas da FNA irá proporcionar, ao jantar, nos dias 20 e 21 Julho, com propostas trazidas pelos são-tomenses Mestre Chocolateira Céu Carvalho e Chef Hélio Menezes.
São Tomé e Príncipe
A ilha de São Tomé foi descoberta em finais de 1470, por João de Santarém, no dia de São Tomé. Em janeiro do ano seguinte, no dia de Santo Antão, Pêro Escobar chega à ilha do Príncipe. Príncipe foi inicialmente designada como Santo Antão (“Santo António”), mudando o seu nome em 1502 para a Ilha do Príncipe, em referência ao Príncipe de Portugal, D. João II, o “Príncipe Perfeito”.
O povoamento das ilhas teve o seu início cerca de 13 anos depois dos descobrimentos. A posição geográfica privilegiada de São Tomé no Oceano Atlântico, o facto de ser despovoada e as caraterísticas do seu relevo, explicam a atração que São Tomé exerceu sobre os portugueses que a transformaram num ponto de encruzilhada de realidades culturais provenientes de Portugal e da Costa africana, mas também da Índia e do Brasil.
São Tomé e Príncipe alcançou a independência em Julho de 1975, mas a sua cultura preserva as ligações históricas ao passado herdado pela presença dos portugueses. (Fotos: Organização ADAPVC e ONU News)