Por Inês Soares

O Orfeão da Foz do Douro surgiu já há mais de 100 anos, a 1 de janeiro de 1916. Foi criado por um orfeão, composto por bastantes pessoas na época e, mais tarde, surgiu o lado associativo. Este ano comemorou o seu 106º aniversário.

Desta instituição, bastante conhecida pelas suas atividades, fazem atualmente parte um grupo de cantares de música tradicional portuguesa, um grupo de teatro, um grupo coral, uma escola de música com aulas de piano, trompete e viola e um curso de formação musical para maestros. Praticam, ainda, a modalidade de subbuteo, um jogo de futebol de mesa do qual já foram campeões nacionais. O Orfeão da Foz cede, também, as suas instalações para receber aulas de danças de salão e o Instituto Sénior.
De segunda a sábado, entre ensaios e convívios que contam com jantares e música ao vivo, existe sempre uma grande movimentação nesta instituição.
Representando a união de freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, o Orfeão participa ainda em duas grandes festividades: o São João, fazendo parte das tão conhecidas rusgas e o São Bartolomeu, no cortejo de fatos de papel.
Fernanda Chalupa, atual presidente do Orfeão da Foz do Douro, refere que desde sempre se lembra dos cortejos de São Bartolomeu. “É a festa da terra, por isso o cortejo já existe mesmo há muitos anos. Desde que começou a ser feito através da união de freguesias e a fazer parte das festas da Foz, o Orfeão participa”, explica.

Este ano o tema principal é a língua portuguesa, pelo que cada coletividade deve escolher um subtema sobre o qual irão trabalhar. A presidente adianta que já começaram a tirar ideias do que pretendem fazer e que em breve começam a construção dos fatos e acessórios.
Sem nenhum projeto planeado para o futuro, de momento, Fernanda Chalupa, diz que agarram qualquer ideia que aparecer, destacando que começam a sentir falta de pessoas com novas ideias.