A Argentina conta já com mais de mil cooperativas culturais registadas pelo Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social (INAES). Os dados foram apresentados durante a edição 2023 do Mercado Argentino de Indústrias Culturais (MICA, na sigla em castelhano).
Os dados foram avançados com o lançamento do Mapa Federal das Cooperativas Culturais, no qual são georreferenciados os projectos associativos de todo o país e que está disponível no site do INAES.
O estudo revelou que nos últimos dois anos houve um “boom” de cooperativas culturais naquele país. São experiências associativas ligadas a editoras, artesanato, mídia, tecnologia, espaços para eventos e indústrias culturais.
Até meados de 2021 existiam menos de 500 cooperativas culturais inscritas no INAES e após a implementação do RenovAR, programa para agilizar e informatizar a criação de cooperativas, registaram-se mais de 500 experiências, chegando agora a 1.000.
Política pública de Cultura
O MICA 2023 celebrou seu último dia neste domingo, na cidade de Buenos Aires, com mais de 45 mil participantes. Tiveram lugar cerca de 20 mil rodadas de negócios; 200 compradores internacionais de 27 países diferentes; 450 compradores nacionais; delegações comerciais do Brasil, Chile, Uruguai; conferências e mais de 200 actividades entre painéis, mesas e palestras.
O Brasil foi o país homenageado desta edição e os artistas brasileiros Lenine e Luedji Luna fecharam o maior encontro mundial das indústrias culturais, com um show que contou ainda com a participação da artista argentina Zoe Gotusso e do rapper Acru.
O MICA é uma política pública implementada pelo Ministério Nacional da Cultura desde 2011, que potencializa a dimensão produtiva e económica da cultura argentina, dá visibilidade, promove a comercialização de bens e serviços das indústrias culturais, gera empregos de qualidade e promove a comercialização em todos os sectores dessas indústrias.
(Fonte: Agência Ansol e INAES)
