O secretário-geral da Confagri, Nuno Serra defende que “se incluam as cooperativas no processo de delineamento das políticas públicas que à agricultura e à coesão territorial dizem respeito, de forma a acautelar a sustentabilidade, rejuvenescimento e o sucesso futuro do nosso sector.”
Numa mesa-redonda em Lisboa, que contou também com a participação de José Manuel Duarte, Leonel Amorim e Paula Geadas, chegou-se à conclusão de que o Cooperativismo Agrícola é essencial para dinamizar a economia rural, garantir a coesão territorial e social do país, e ainda para a promoção da inovação tecnológica dentro do sector agroalimentar.
O dirigente e os demais participantes estiveram presentes nas instalações do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) para uma sessão de debate sobre o n.º 32 dos Cadernos de Análise e Prospetiva, dedicado ao tema das Cooperativas. O GPP é um organismo da administração central do Estado na área governativa da Agricultura e Pescas.
O encontro, no passado dia 7 de Março, abordou alguns dos desafios que afetam as cooperativas agrícolas, nomeadamente o abandono da atividade, a adaptação à digitalização, competitividade comercial e implementação de boas práticas em colaboração com outras áreas, em particular, a Academia.
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“Na Confagri estamos cientes de que as cooperativas agrícolas são essenciais para criar emprego, gerar riqueza e fazer crescer Portugal, pelo que continuaremos a aconselhar a tutela não só a apostar em sensibilizar a população sobre como opera o modelo cooperativo, mas sobretudo para criar políticas públicas que tenham em atenção a especificidade do nosso sector, para torná-lo mais atrativo e ainda mais resiliente e competitivo”, defendeu o dirigente cooperativo.
“Pelo peso dos seus números e pela sua representatividade no panorama agrícola nacional”, Nuno Serra considera “imperativo” a inclusão das cooperativas como elemento chave nas políticas públicas para a economia agroalimentar.
