Nota do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), um dos realizadores do último Congresso Nacional do Azeite, na semana passada em Valpaços, divulgou nota com os destaques do evento.
O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, revelou que o governo tem como objectivo fomentar a produção nacional de azeite e impulsionar a diversificação da comercialização a mais e novos mercados. O governo avança ainda com um plano para armazenamento e abastecimento eficiente de água, com uma nova portaria que permite que os agricultores com terrenos inferiores a 10 hectares deixem de estar sujeitos a sanções e regras de condicionalidade e assegura apoio à acção das organizações interprofissionais no contexto da internacionalização.
O presidente do CEPAAL, Gonçalo Morais Tristão, sublinhou o papel determinante do Olivoturismo na defesa e valorização do património olivícola português e apela ao desbloqueio do papel da Associação Interprofissional da Fileira Oleícola (AIFO).
O representante referiu que aumentar o conhecimento sobre o azeite, sobre a riqueza e diversidade da sua cultura e do património nacional olivícola, criar rotas e um marketplace, e trabalhar em rede “são essenciais para garantir desenvolvimento do Olivoturismo em Portugal”.
O CEPAAL reafirma a “vitalidade e modernidade” daquele que é um dos mais importantes sectores económicos portugueses, responsável por exportações no valor de mais de mil milhões de euros. Portugal ocupa lugar de destaque na lista dos países com maior produção de azeite em todo o mundo e prima pela qualidade.
O Centro de Estudos afirma ainda que “Flexibilizar as regras e avançar com a organização interprofissional do setor é vital para o desenvolvimento da internacionalização do negócio”, o “olival é determinante para acelerar e garantir neutralidade carbónica e o seu contributo para alcançar as zero emissões deve ser valorizado como forma de rentabilizar o setor” e defende ainda que a “ação climática é uma questão de negócio, que envolve também uma componente social e que requer mais e melhor comunicação”. (Fonte e imagem: Valkirias Consultores)
