Apoio a vítimas de violência doméstica revela números nacionais

Foram publicados ontem, no Portal da Violência Doméstica, os Indicadores Estatísticos relativos aos crimes cometidos em contexto de violência doméstica e homicídios voluntários em contexto de Violência Doméstica, respeitantes ao período de outubro a dezembro de 2023.

Foram acolhidas na Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica 1296 pessoas, sendo 50,8% mulheres, 47,5% crianças e 1,7% homens. No período homólogo de 2022, o número de pessoas acolhidas foi de 1441 (54,2% mulheres,44,7% crianças e 1,2% homens).

Covilhã em todo o ano 2023
O Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica da Cooperativa de Intervenção Social CooLabora apoiou 116 novas situações com apoio psicológico e emocional, informação jurídica e encaminhamento social em 2023. Os dados foram divulgados esta semana, o que revela um total de 278 vítimas apoiadas em Covilhã e em Belmonte, na Beira Baixa.

Em 72,2% das situações, as vítimas sofreram violência física agregada a outras formas de violência e em 19% existiu violência sexual, o que representa um aumento de 5,7% relativamente a 2022. Das vítimas atendidas, em 31,5% das situações estavam numa relação de intimidade com a pessoa agressora e em 46,4% dos casos, as pessoas agressoras eram ex-companheiros/cônjuges/namorados.

Do total de vítimas atendidas, 35,3% tinham filhos/as menores a cargo e 31,3% mantinham co-habitação com a pessoa agressora. As vítimas foram encaminhadas para o gabinete da Coolabora pelas entidades que constituem a Rede Violência Zero naquela zona de intervenção, em 70,5% das situações.

A cooperativa acaba de empossar os seus novos órgãos sociais, desde 8 de Janeiro. A direcção passou a ser constituída por André Barata, Teresa Correia e Rita Salvado. No Conselho Fiscal foi eleita Diana Silva e na Assembleia Geral continua Francisco Paiva. A Comissão Executiva também se mantém, com Graça Rojão, Rosa Carreira e Teresa Correia.

Os dados relativos a crimes cometidos em contexto de violência doméstica e homicídios voluntários em contexto de Violência Doméstica, são recolhidos pela Polícia Judiciária, Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, entidade coordenadora da RNAVVD – Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica.

(Fonte: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género – CIG e Coolabora)

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Conteúdos apurados pela Redacção do Diário 560, com auxílio de colaboradores e agências.