Raquel Azevedo *
A película “A Zona de Interesse” é intenso, absorvente. E todos devemos ver, para não esquecer um dos momentos da história, a segunda Guerra Mundial.
A história é um argumento todos conhecemos, mas nos tempos que correm é importante lembrar para não esquecer. Pois por vezes, ou em muitas vezes, parece que o ser humano já a esqueceu, ou quer enterrar esta parte tão negra da humanidade. Que não pode nunca deixar de ser falada, vista e refletir-se como e porque se chegou até esta monstruosidade.
O cinema tem essa função, já o disse em outros artigos, mas penso ser importante voltar a frizar esta
observação. A produção deste filme mostra claramente dois mundo diferentes, que se desenrolam naquele período da humanidade. E quando falamos, exatamente, em humanidade esquecemos, muitas vezes este horror. Pois continuamos a profanar e alguns a reenvidicar parte desta história. Que só devia ser lembrada, para não se repetir, mas ao invés alguns querem voltar ao passado.
A qualidade do filme é indiscutível, desde as interpretações, a fotografia e a toda a estrutura que dá este resultado cinamatográfico brilhante. E que está a ser nomeado e premiado na Europa e fora da Europa. Portugal encontra-se numa crise, crise de valores, onde algumas figuras tentam dar espaço a palavras, e a discursos de ódio. Que esta película nos sirva mais uma vez para lembrar que não podemos voltar a repetir e deixar de apoiar os povos que ainda continuam a sofrer este tipo e todos os tipos de opressão.
Não, nunca nos podemos esquecer e deixar repetir horrores praticados no passado.
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