Vem
Não esperes pelo esperma tardio
Das fontes que hão-de jorrar
O cio das feras
Pelo sobressalto da espera,
Nem sequer acordes
A soturna escadaria,
Ela geme baixinho
Enquanto te aguardo.
Liberta-me apenas do negrume
Destes olhos.
© Célia Moura – in “No Hálito De Afrodite” (p. 26) – Out./2018