São Tomé e Príncipe cria centro de competências de agricultura ao nível da CPLP

Autoridades são-tomenses acabam de instalar oficialmente um centro de competências para agricultura familiar sustentável ao nível da Comunidade dos Estados de Língua Portuguesa (CPLP) em São Tomé e Príncipe, – soube-se hoje na cidade de São Tomé. 

Uma fonte disse à STP-Press que o centro foi instalado no CATAP (Centro Técnico Agro-Pecuário), na localidade de Piedade-Batepá, na zona centro do Distrito de Mé-Zóchi, na Ilha de São Tomé, e que dista mais de nove km da capital de São Tomé e Príncipe. 

Uma actividade oficial foi realizada esta quarta-feira e presidida pelo ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural de São Tomé e Príncipe, Francisco Ramos, que saudou a designação da CPLP pela iniciativa. 

Francisco Ramos defende a criação de uma rede de agroecologia e espera que os povos da CPLP consigam tirar proveito sustentável com vista a uma alimentação nutricional da comunidade.   

Na óptica de Francisco Ramos, ao eleger agroecologia como estratégia para incrementar agricultura no espaço da CPLP, abre-se assim o caminho para a promoção de um desenvolvimento sustentável e equitativo para o reforço agro-alimentar ao nível dos Estados de Língua Portuguesa no Mundo. 

Participaram na cerimónia Francisco Ribeiro Telles, Secretário Executivo da CPLP à partir de Lisboa (Portugal) através de vídeo-conferência, um membro da FAO e outras entidades locais. 

Francisco Ribeiro Telles, Secretário Executivo da CPLP, que reconheceu e saudou o esforço das autoridades São-tomenses para erguer o centro, disse que a FAO (Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) vai jogar um papel fundamental neste projecto que visa uma sustentação sub-regional ao nível da CPLP para um fragmento de um lado do Mundo. 

Emílio Lima, consultor FAO, garantiu que a organização vai comparticipar nos projectos socioeconómicos acordados com a CPLP, os quais visam reforçar o volume de produção alimentar no âmbito do Covid-19, onde a produção agro-alimentar se afigura indispensável para as populações lusófonas. 

O centro vai promover cursos presenciais assim como por vídeo-conferência, aos quais são beneficiados todos os membros dos Estados da CPLP. 

A CPLP, recorde-se, é composta por nove países, dos quais Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. (Fonte: STP Press)

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Diário 560
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