ONU propõe um segundo Ano Internacional das Cooperativas em 2025

Uma resolução das Nações Unidas apelou este mês para um segundo Ano Internacional das Cooperativas em 2025. A proposta partiu do Terceiro Comité da ONU, na sua 47ª reunião plenária, no âmbito da 78ª sessão da Assembleia Geral, em 3 de Novembro.

O texto incentiva a ONU, os seus Estados-membros e todas as outras partes interessadas relevantes a aproveitarem o Ano Internacional das Cooperativas como forma de promover as cooperativas e de aumentar a sensibilização para o seu contributo para a implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (17 ODS) e para a melhoria social e global de desenvolvimento econômico.

A resolução chama ainda a atenção dos governos para as recomendações do relatório de 2023 do Secretário-Geral, António Guterres, sobre as cooperativas no desenvolvimento social para fortalecer o ecossistema empresarial para as cooperativas, enquanto empresas sustentáveis e bem-sucedidas.

Apresentado pela representação da Mongólia na ONU, o projecto de resolução L 11: Cooperativas no desenvolvimento social, co-patrocinado por mais de 100 países, destaca “como as cooperativas e as empresas centradas nas pessoas unem estas de uma forma mais democrática e igualitária”.

“Durante esta experiência positiva deste projecto de resolução, apelamos à proclamação de outro Ano Internacional das Cooperativas em 2025.”

“O primeiro Ano Internacional das Cooperativas foi celebrado em 2012 e teve enormes sucessos na promoção das cooperativas e na sensibilização para a sua contribuição para a implementação dos objectivos de desenvolvimento a todos os níveis”, acrescentou o delegado mongol.

Com cerca de três milhões de cooperativas que empregam 10% dos trabalhadores do mundo, o “modelo é particularmente relevante neste período pós-pandemia para a criação de empregos dignos para uma recuperação mais inclusiva e resiliente para enfrentar as desigualdades e para o desenvolvimento sustentável ao longo deste ano”, anunciou a delegação mongol.

A resolução também destaca o potencial do sector para contribuir para a segurança alimentar e sistemas alimentares sustentáveis, resilientes e inclusivos; a situação económica das mulheres; e o bem-estar e o desenvolvimento de todas as pessoas, incluindo jovens, idosos, pessoas com deficiência, povos indígenas e comunidades rurais. (Fonte: ONU News e CoopNews)

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