Raquel Azevedo *
O filme “O Tasqueiro” (Tavern Man) é de 2012 e encontrei-o ao azar numa pesquisa para ver algo de diferente.
Certo é que está curta-metragem chamou-me a atenção pelo título, e também, claro, pelo seu realizador e autor, Aki Kaurismäki.
Esta película fala-nos da história de uma homem simples e humilde da cidade de Guimarães, que tem a sua tasca no centro histórico da cidade. Mas para quem conhece, ou já visitou a cidade várias vezes, sabe que é muito mais que isso que está neste filme espelhado.
É a dificuldade de um homem solitário levar a bom porto o seu negócio e de se adaptar a estas novas formas e estruturas turísticas, que se tem desenvolvido muito rapidamente em Portugal inteiro. Ele tem fe criar os seus próprios cardápios para dar a volta ao negócio.
Mas esta história fala-nos também da vida do dia a dia, da forma solitária como podemos estar e viver. É exatamente um dos pontos mais importantes, que o diretor vai desenvolvendo ao longo da história.
Com uma imagem carregada da história da cidade antiga de Guimarães, e também de sentimentos profundos sobre a vida. Sem diálogos, somente fado e relatos de futebol, Aki Kaurismaki soube bem retratar a cidade antiga transformando o nosso olhar sobre a cidade e as pessoas da cidade.
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