No passado dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, encerrou-se em Madrid a Segunda Marcha Mundial pela Paz e Não Violência. O evento mundial se iniciou na capital espanhola no dia 2 de outubro de 2019, e percorreu dezenas de países.
Para salientar a importância da luta pela igualdade de género, o dia 8 de Março foi escolhido para marcar o encerramento da marcha. A violência de género é considerado como um dos grandes problemas que a humanidade enfrenta.
Neste sentido vão os estudos da filósofa norte americana Judith Butler, que lançou recentemente um livro sobre a relação entre a pacificação do mundo, que envolve a busca pela igualdade em suas múltiplas facetas, como a racial, económica, e de género.
A obra é uma análise sensível sobre a importância do outro, e foi fruto de um estudo profundo que levou em consideração as produções de diversos autores, pensadores e líderes político-religiosos, como Freud, Weber e Gandhi.
Em “A força da não violência“, Butler evoca o compromisso com a “igualdade radical”: nenhuma vida vale mais do que outras. De Cristo à Gandhi, Fanon e Freud, uma investigação acadêmica por um possível – mas não absoluto – guia pacifista” (Henrique Paiva em seu artigo no Outras Palavras)
A marcha ocorreu em um momento de grande turbulência política no mundo, em especial com grandes erupções sociais em países como o Chile, Equador e Colômbia, na América Latina. (Agência Pressenza)
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