Raquel Azevedo *
O Cinema e a Educação podem parecer contrastantes à primeira vista, mas na verdade têm uma ligação profunda e significativa. O cinema, como forma de arte e meio de comunicação, oferece uma rica fonte de conteúdo educativo e pode ser utilizado como uma ferramenta poderosa no processo de ensino-aprendizagem.
O cinema pode servir como uma janela para diferentes culturas e perspectivas, além de estimular o pensamento crítico e a reflexão. Por exemplo, filmes que retratam eventos históricos ou questões sociais podem complementar o material didático e proporcionar uma experiência de aprendizado mais envolvente.
Além disso, o cinema pode ser explorado em várias dimensões educativas, como cognitiva, filosófica, estética, mítica, existencial, antropológica e poética, contribuindo para a compreensão dos diversos modos pelos quais os sentidos e as imagens são criados, compartilhados e interpretados.
Portanto, embora o cinema possa inicialmente parecer apenas uma forma de entretenimento, ele tem o potencial de ser um recurso educacional valioso, capaz de enriquecer o processo de aprendizagem e oferecer novas perspectivas aos alunos.
Visualizar o cinema como ferramenta de luta na nossa sociedade de hoje e do futuro pode, sem dúvida, ser valioso. Sendo importante perceber como enquadrar, exatamente, estas ferramentas dentro do ensino escolar. Não como projetos extra curriculares, mas sim como disciplinas. Temos casos como na França ou Alemanha, em que isso acontece. Sendo, que ainda assim podemos levantar questões de como na realidade quotidiana pode e faz sentido.
O que é certo, como já falei, o cinema tem uma responsabilidade de tocar, explorar e trazer ao público temas, e questões que nos façam refletir, ter pensamento crítico sobre o que nos rodeia. Tal como o artigo que escrevi na semana passada sobre um filme que faz esse exercício.
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