Mutualidades Portuguesas traz ministra para discutir habitação acessível

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, defende que o desafio da habitação acessível em Portugal é do Estado, das autarquias, dos privados, “mas também das mutualidades e do sector social.”

A opinião da governante foi manifestada durante a conferência “Habitação Acessível”, promovida pela União das Mutualidades Portuguesas (UMP), no âmbito das comemorações do 130.º Aniversário da mutualista Familiar de Espinho, no passado dia 24 de Fevereiro.

Já Luís Alberto Silva, presidente da UMP, apelou ao Estado e às autarquias a cedência de terrenos e edifícios devolutos e apoio técnico e ainda a necessidade de menos burocracia e de mais celeridade.

Um dos dados revelados durante o evento dá conta que o Estado está em risco de incumprimento com a meta da Comissão Europeia de construir 32.800 fogos até o fim de 2026. Entre as centenas de concursos públicos lançados pelas autarquias para a construção ou reabilitação de imóveis para habitação acessível do Estado, há “5% a 10%” que ficam desertos. Os dados foram avançados recentemente pela Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) do PRR.

Dentre as intervenções na conferência, destacam-se a de Álvaro Santos, CEO da Agenda Urbana, que lembrou que há mais de 723 mil fogos vagos em Portugal e nos vários instrumentos de financiamento para a construção e reabilitação de edifícios de habitação.

Destaques ainda vão para Alexandre Lopes, da Associação de Socorros Mútuos de São Mamede de Infesta, que abordou os objectivos da Federação Mutualista Mutual-In, também Hélder Pinheiro, da Previdência dos Ferroviários Portugueses, que focou-se na experiência da associação no domínio da habitação e Pedro Ferreira, autarca de Torres Novas e representante da Associação Nacional de Municípios, referiu-se ao trabalho das autarquias na oferta de habitação. (Fonte: UMP e Eco)

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