Artistas, estudantes, produtores e empreendedores culturais dos setores público, privado e ONG estão a ser capacitados em planificação e avaliação de projetos culturais, comunicação e marketing cultural e ainda definição de projetos culturais economicamente sustentáveis.
Trata-se do projecto Procultura, que promove a criação do emprego nas actividades geradoras de rendimento na área cultural nos PALOP e Timor Leste, “nos setores da música, das artes cénicas e da literatura infanto-juvenil, apoiando não só os talentos, os criadores, mas também técnicos, empresários, gestores e os negócios, dando a conhecer o seu trabalho a novos mercados”, esclareceu Paula Pereira, directora da cooperação portuguesa em São Tomé e Príncipe à imprensa local.
No evento de entrega dos certificados, diversos participantes anunciaram projetos concretos individuais, coletivos e também institucionais, e ainda uma associação santomense de gestores culturais. Os projetos poderão concorrer para a promoção da identidade cultural santomense e na criação de emprego para os jovens.
Alguns dos projectos envolvidos incluem: Bandolim, da Direcção Geral da Cultura, LabRT da Biblioteca Nacional, revista Outro Lado de Nós, Reinar, Trajes Típicos de S.Tomé e Príncipe, Pratos Típicos de S.Tomé e Príncipe, Casa Cultural de Cantagalo, Black Box, Missó e Men Gaí Ni Sala, dentre outros.
Os cursos já realizados nas últimas três semana, no âmbito do Procultura, foram desenvolvidos pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, em parceria com o Instituto Camões em STP.
O projeto Procultura é financiado pela união europeia, co-financiado pela cooperação portuguesa através do Instituto Camões e da fundação Calouste Gulbenkian. (Fonte: Telanon e governo STP)