Dia da Economia Social da Galiza reforça luta pela Lei das Cooperativas

A nova Lei das Cooperativas Galegas e a Lei da Economia Social de Espanha estiveram no centro do debate no Dia da Economia Social, que se realizou no passado 31 de Maio, em Santiago de Compostela.

Antes do evento principal, as cinco famílias (cooperativas agrícolas, centros especiais de emprego sem fins lucrativos, sociedades laborais, sociedades cooperativas e empresas de inserção laboral) que compõem o Fórum da Economia Social Galega (Foroesgal), criticaram a demora na tramitação da Lei da Economia Social e concordaram em reivindicar o seu papel nas leis que garantirá ou não “a sobrevivência do sector”.

O ministro do Trabalho, José González, durante o seu discurso, anunciou que a região autónoma reabrirá um processo participativo para a nova lei galega que regerá as cooperativas. Já o delegado do Governo na Galiza, Pedro Blanco, destacou o empenho e dotação financeira da Economia Social, “que mobiliza 1.700 milhões de euros para o sector e na qual estão envolvidos 10 ministérios”.

Na mesa redonda insistiu-se na necessidade de as administrações “escutarem realmente” as necessidades e os problemas do sector, na implementação das leis que o irão regular. Foi ainda destacado como prioridade transferir para a sociedade os valores das empresas que compõem a Economia Social.

O Fórum da Economia Social Galega anunciou ainda o seu novo presidente, Mino Martínez, que “simboliza a continuidade e a renovação do nosso compromisso”, elogiando o trabalho realizado pelo seu antecessor no cargo, Celso Gándara.

A nova direcção da ForoEsGal é a seguinte:
Mino Martínez (Cegasal), presidente
Carmen Rodríguez (Agaca), primeira vice-presidente
Ana Olveira, (EspazoCoop) segunda vice-presidente
Isabel Fraga (Aeiga), secretária
Eduardo Salido (Aesgal), vocal

A Economia Social Galega envolve mais de 4.700 organizações e 25.000 trabalhadores.

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Conteúdos apurados pela Redacção do Diário 560, com auxílio de colaboradores e agências.