Ao celebrar os seus 70 anos, a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos assume-se como “guardiã do património oleícola nacional”, produzindo o primeiro azeite com Denominação de Origem Protegida (DOP) em Portugal.
O azeite da cooperativa é produzido apenas com as azeitonas dos associados e a qualidade da produção é reconhecida nacional e internacionalmente, com distinções em concursos como o Mario Solinas ou o World Oil Competition (NYIOOC), o que lhe promove hoje, ao lugar de maior cooperativa de produção de azeite em Portugal.
Traduzindo-se em números, a cooperativa alentejana agrega 1300 associados olivicultores e 50 trabalhadores, com uma produção média de seis mil toneladas de azeite por ano, destinadas sobretudo ao mercado nacional.
A produção desenvolveu-se a partir da variedade de azeitona Galega, dominante em Portugal até há alguns anos, e hoje com as variedades Cordovil e Verdeal, “que só existem na margem esquerda do Guadiana”. Mais da metade do seu parque olival estende-se por 22 mil hectares, com processamento tradicional mediterránico.
“Orgulhamo-nos de ser uma referência da região de Moura, contribuindo para o seu desenvolvimento económico e social e oferecemos aos portugueses azeite de elevada qualidade, com recurso aos meios técnicos mais avançados, preservando o património ambiental, cultural e paisagístico”, afirma José Duarte, presidente do Conselho de Administração, em declarações à Agropress.
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