Confagri exige ação imediata do Ministério da Agricultura sobre o estado do PEPAC 2023

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola (Confagri) defende que o estado “calamitoso” em que se encontra a implementação das intervenções do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), integradas no Pedido Único 2023, exige uma acção imediata do Ministério da Agricultura.

A impossibilidade de formalizar candidaturas para uma vasta diversidade de apoios tem deixado desesperados agricultores e técnicos por todo o país, exigindo-se assim a “prorrogação das candidaturas até ao próximo dia 31 de Julho, para um adequado desenvolvimento técnico da plataforma e para a estabilização da recolha das candidaturas”, afirma em nota a instituição.

A Confagri propõe um apoio excepcional reembolsável a ser pago até ao final de Agosto, para os agricultores do Continente que no ano de 2022 tenham recebido pagamentos de medidas do Sistema Integrado de Gestão e Controlo (SIGC), excepcionando os apoios pagos no âmbito do greening.

Para o presidente da Confagri, Idalino Leão, “é inadmissível que um sexto das explorações possam vir a ficar com parcelas excluídas dos apoios da PAC por questões técnicas e políticas a que os agricultores e suas organizações são completamente alheios“.

A falta de cadastro e o desconhecimento da titularidade dos terrenos rústicos continua a ser outro problema nacional que urge resolver, segundo a confederação, para que se consiga gerir o território nacional e, em particular, o território rural.

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Da Redacção
Conteúdos apurados pela Redacção do Diário 560, com auxílio de colaboradores e agências.