Os candidatos Carlos Vila Nova, Elsa “Mamã Grande” Pinto e Carlos Neves, lançaram as suas propostas no passado fim de semana, com eleições a ter lugar no próximo dia 18 de Julho.
Vila Nova, da Ação Democrática Independente (ADI), fez um discurso pacificador, apoiado pelo maior partido político de São Tomé e Príncipe, com 25 deputados no parlamento de 55 assentos. O deputado a Assembleia Nacional pode ser considerado como um dos candidatos favoritos, tendo em conta a sua importante base eleitoral.
Elsa Pinto, do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), também apelou à “Paz e Estabilidade Social”, como os dois principais alicerces do seu projecto. A candidata e antiga ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, abraça as medidas preventivas contra a Covid-19. Lembrou ainda que “durante 45 anos, só os homens é que governaram. Estamos a pedir aos homens apenas uma oportunidade no dia 18 de Julho”.
O historiador e diplomata de carreira Carlos Neves, do Movimento Força para a Mudança Democrática e União dos Democratas para Cidadania (MDFM-UDD), considera que “a actual situação do país é considerada por Carlos Neves como sendo grave”. Afirmou que o “nível de desemprego extremamente alto […] é preciso que a justiça funcione […] para que os investimentos possam dar entrada em São Tomé e Príncipe”, conclui.
VOTOS DA DIÁSPORA
A nova lei eleitoral, promulgada pelo presidente Evaristo Carvalho em fevereiro, permite a inclusão dos santomenses na diáspora, embora mediante recenseamento eleitoral em um período bastante curto. O porta-voz da ADI, Gareth Guadalupe, havia declarado na altura que o pacote eleitoral foi aprovado à “pressa”.
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