São Tomé e Príncipe marcou presença em Paris no Salão Mundial do Chocolate, que decorre anualmente, com os franceses a demonstrarem interesse não só no cacau, mas também as ilhas santomenses como destino turístico.
Cerca de 200 “chefs” de pastelaria, de 60 países diferentes e mais de 500 profissionais do chocolate, com expositores de todo o mundo, este é o maior certame mundial de chocolate e de cacau, que se estendeu até 1 de Novembro, atraindo todos os anos milhares de visitantes a Paris.
Este ano, a participação do arquipélago correu “muito bem”, com as vendas de produtos de chocolate a reverterem a favor da Fundação Micondo, uma iniciativa conjunta de Jean-Pierre Bensaid, consul-honorário de São Tomé e Príncipe em França, e do grupo musical Calema, que visa melhorar as condições de vida dos santomenses que vivem e trabalham nas roças de cacau, redinamizando a agricultura e promovendo o artesanato local.
“São Tomé e Príncipe está presente no Salão de Chocolate de Paris há 27 anos, desde a primeira edição. Somos o único país que vem sempre, isto de maneira que os franceses conheçam o país através das nossas ilhas, mas também através do chocolate”, declarou Bensaid, citado pela RFI. Muitos dos produtores de cacau são cooperativas agrícolas.
O Brasil reforçou a presença neste salão internacional, com os chocolates Mestiço a marcarem presença pela primeira vez com um stand. Este cacau brasileiro é produzido numa roça na Bahia e a fabricação decorre em São Paulo. Rogerio Kamei, proprietário dos chocolates Mestiço, disse que o Brasil começa a ter reconhecimento pela qualidade do seu cacau. (Fonte: RFI)
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