Numa reunião de Conselho de Ministros de São Tomé e Príncipe, no passado dia 6, sobre um plano de recuperação de estradas e pontes danificadas em consequência das fortes chuvas que se abateram sobre o país, as autoridades avaliaram em mais de 12 milhões de Euros (cerca de 300 milhões de Dobras).
Segundo o Director Executivo do Instituto Nacional de Estradas (INAE), o plano contempla medidas, meios técnicos e financeiros para dez pontes em situação precária, as mais graves sobre no rio Lembá, no norte da ilha, e a do rio Cantador.
A destruição resultante das fortes chuvas de 28 e 29 de Dezembro vitimou mortalmente duas crianças e danificou infra-estruturas, levando o governo são-tomense a declarar o Estado de Calamidade Natural. O número de desaparecidos ainda é desconhecido.
O Presidente da Câmara distrital de Lembá, Albertino Barros, acompanhou o Presidente da República Carlos Vila Nova no terreno, em contacto com as populações afectadas.
“Não vamos permitir que se construa residências a beira dos rios”, afirmou em declarações à imprensa local o presidente da autarquia de Lembá. “A dimensão da tarefa que temos é enorme”, afirmou o Presidente da República.
A chuva torrencial fortaleceu o caudal dos rios. Na capital São Tomé, o rio Água Grande transbordou sobretudo em consequência da acumulação do lixo, afirmou o Ministro das Infra-Estruturas, Osvaldo Abreu.
As ruas da capital se transformaram num lago. A água entrou e inundou lojas, destruiu mercadorias, danificou escritórios. Foi preciso uma rectroescavadeira para limpar o rio da capital. (Com informaçoes da imprensa local e agências)
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