A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola (Confagri) e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) assinaram esta semana em Coimbra um protocolo que pretende o desenvolvimento equilibrado do sector cooperativo, nomeadamente no domínio da Agricultura.
Com a duração de três anos, este protocolo compromete-se a envolver entidades públicas e privadas, através de acções que “evidenciem a cultura de importância social, económica e ambiental”, inerente ao cooperativismo.
O protocolo, assinado também por Luísa Salgueiro, presidente na ANMP, que assinala 40 anos de actividades em 2024, pretende ainda que sejam fixados microcircuitos de fornecimento de produtos de locais, que ajudem os agricultores de cada território.
Durante o evento, Idalino Leão citou como exemplo as “cantinas públicas, de forma a fomentarmos o fornecimento de produtos agroalimentares locais, indo de encontro às premissas da redução da pegada carbónica que Bruxelas nos quer impor”.
O documento de entendimento aponta para um conjunto de políticas que incluem, por exemplo, taxas e licenciamentos. A autarquia é considerada como a instância de poder mais próxima que as cooperativas de agricultores têm acesso, o que reforça a parceria.
Leão voltou a defender “a agricultura como um verdadeiro desígnio nacional, porque estamos a falar da produção de alimentos. E nada melhor do que celebrar um protocolo com outra organização, também com implantação em todo o território nacional”, disse o dirigente cooperativo.