Por Paulo Jorge Teixeira
No tempo em que as marcas e as identidades são valorizadas e colocadas no centro das atenções, ter e saber usar a marca Cooperativa não está ao alcance de todos e de todas.
Ser COOP envolve um conhecimento e uma identificação, uma série de valores e princípios, que se não são postos em prática, resultam numa desvalorização da identidade em causa.
Respeitar e saber dignificar os princípios cooperativos definidos em assembleias gerais a nível mundial, com uma representatividade acrescida, devido ao facto que depois da ONU, não deve haver entidade que congregue e cubra mais território do que a Aliança Cooperativa Internacional (ACI/ICA) obrigar a todas as cooperativas em ter cuidado e saber usar a matriz intemporal que lhes é dada no momento da sua constituição.
Podemos afirmar que ser cooperativa neste Portugal é um desafio estimulante, e sobretudo um concretizar de uma agenda de valores e princípios universais.
Não consigo entender, porque no seio das mesmas, não se faz mais, a leitura e estudo do Código Cooperativo, que é basilar; mormente alguns pontos que deixaram de ser claros aquando da última revisão, continua a ser a fonte primeira de ajuda e de nos certificarmos que estamos no trilho certo.
As cooperativas são as soluções de futuro e sobretudo são a
resolução de problemas a que urge por cobro.
É por isso uma luta diária, a de obrigar as cooperativas a entender o modelo em que se colocam e inserem, a fazer lhes ver que devem refletir sobre o modelo e contribuir para a sua funcionalidade e agilidade. Assim, com esse trabalho ajudam a que o modelo se mantenha atual e vivo.
A Agrosema é hoje um referencial do bem fazer e fazer bem. Promove o sector e o ramo, mas abre-se à comunidade e aos outros ramos do sector cooperativo. Traz a palavra para ribalta, dá-lhe força e energia, e consolidada a essência de ser cooperativa no espectro Nacional.
O cuidado com a imagem e com a vontade de ter e de se abrir até ao mundo lusíada são marcas e chamas que leva e traz com orgulho.
Fazendo um balanço do que foi esta última (que se realizou de 1 a 4 de setembro ) podemos dizer que foi aposta ganhadora e sobretudo farol a mostrar ao sector de qual o caminho a seguir.
Foram desfilando nestes dias visitantes, muitos, dezenas de milhares, dirigentes e gente do sector as muitas centenas, e obrigou a marcar presença aos dirigentes políticos nacionais, regionais e locais. Todos fizeram e fazem parte do sucesso que é estar na Agrosemana.
Sabemos já que tem de vir das bases a regeneração do movimento cooperativo nacional. Tal como no seu início cabe a todos os dirigentes das cooperativas o fazer mais e estar atenta a comunidade.
Iremos fazer isso graças ao exemplo e ao serviço à comunidade que a Feira nos presta.
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