A suspensão temporária da produção hidroelétrica em 15 barragens entrou em vigor esta semana, até que sejam alcançadas as cotas mínimas da sua capacidade útil, segundo as metas estabelecidas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
O Governo determinou a suspensão temporária da produção hidroelétrica, em resolução do Conselho de Ministros, já publicada em Diário da República na terça-feira, nas barragens de Alto Lindoso, Alto Rabagão, Alqueva, Baixo Sabor (montante), Castelo do Bode, Caniçada, Cabril, Gouvães, Paradela, Lagoa Comprida, Salamonde, Santa Luzia, Vilar-Tabuaço, Vilarinho das Furnas, e Vendas Novas.
O executivo determinou que a APA promova, no prazo de 20 dias após a publicação da resolução, “com a colaboração do gestor global do Sistema Elétrico Nacional (SEN), a fixação do valor da cota, em metros cúbicos”. As reservas estratégicas só deverão ser usada se estiver em causa a segurança de abastecimento eléctrico.
A produção de electricidade já havia sido suspensa, no início do ano, a partir das águas nas barragens de Alto Lindoso/Touvedo, Alto Rabagão, Vilar/Tabuaço, Cabril e Castelo de Bode, todas da EDP.
O objetivo de uma reserva estratégica é assegurar que o ”armazenamento nestas albufeiras atinja, pelo menos, uma capacidade correspondente a um acréscimo de energia elétrica armazenada de cerca de 760 Gwh (gigawatts/hora)”.
“Esta medida visa obter uma reserva estratégica de água equivalente a cerca de seis dias de consumo médio nacional, que apresenta relevância para a satisfação das pontas de consumo, dado que permite garantir a segurança de abastecimento do SEN em cerca de 45 dias”, lê-se no documento, citado pela Lusa. (Fonte: Confagri)
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