Até ao final do ano 2025, os municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) irão receber a quantia de 120 milhões de euros provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência português. O montante será investido no Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas, onde o objetivo se foca no combate das fragilidades de cada território.
Metade do valor será atribuído à cultura, educação, economia local, emprego, saúde e dinamização social, sendo que a outra metade se destina à regeneração do espaço público.
A norte da AMP, os municípios da Maia, Santo Tirso e Trofa, irão ter a possibilidade de investir no ensino profissional e na formação com o valor de 16,5 milhões de euros. Às comunidades piscatórias de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa do Varzim, que formam o lote litoral norte, destina-se o valor de cerca de 20,3 milhões de euros. Os municípios de Paredes e Valongo que registam carências em matérias de cuidados e serviços, estarão prontos para receber uma verba de 13 milhões de euros.
O lote centro-oriental, que integra Porto e Gondomar “onde a precariedade social e habitacional e os níveis de pobreza e exclusão social comprometem a coesão metropolitana”, receberá 24,6 milhões de euros. Gaia e Espinho representam um tecido urbano a manifestar desemprego e emprego com baixas remunerações, assim como baixos níveis de qualificação profissional, e portanto, receberá uma quantia de 20,2 milhões de euros, para atuar nessas áreas.
A sul da AMP, pelas “problemáticas ao nível das baixas qualificações, desemprego” e da população mais velha, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca, que constituem o lote sul, recebem também 24,6 milhões de euros.
(Fonte: Notícias Maia)